Vereador Léo Cavalcante cobra reativação do CAPS em Rosário

O Presidente da Câmara de Rosário, vereador Léo Cavalcante (PTB), usou a tribuna na última segunda-feira (06), para cobrar a reativação do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), em Rosário.

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou Núcleo de Atenção Psicossocial é um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema único de Saúde (SUS). É um lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e persistência justificam sua permanência num dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor da vida.

O objetivo do CAPS é oferecer atendimento à população, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civil e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos.

Segundo Léo, Rosário tem um alto índice de pessoas que sofrem de transtornos mentais, mas não tem recebido acompanhamento que deveria, uma vez que o CAPS já havia sido implantado na cidade em governos anteriores, porém, lamentavelmente, não funciona mais.

O vereador Magno Nazar (PRP) havia cobrado ao Conselho de Saúde do Município a realizar uma visita à secretária de saúde, a fim de viabilizar autorização da ANVISA, para garantir a venda de medicamentos controlados nas farmácias de Rosário. Segundo Magno, nenhuma farmácia de Rosário tem autorização para vender medicamentos de uso controlado, tendo os pacientes, de comprar em São Luis.

Respondendo ao pronunciamento preocupante do colega de parlamento, o presidente da casa disse que é preciso a medicação controlada, sim. Mas é preciso, principalmente, atenção profissional. Ou seja, psiquiatra, psicólogos e fisioterapeutas para dar atenção a essas pessoas, e, todos esses profissionais estão disponível com no programa. Para Léo, não adiantaria que as farmácias vendessem remédios de uso controlado, se não existe psiquiatras em Rosário.

Léo disse ainda, que o problema é tão grande que pacientes que sofrem de transtornos mentais, são tratados, muitas das vezes, de forma totalmente errada. Citou exemplo de quando um desses pacientes está em crise, são jogados em camburões da polícia como se fossem criminoso, sem ter nenhum respeito ou tratamento adequado.

Léo Cavalcante além de ser vereador é psicólogo, e conhece a área médica da psicologia. Portanto, é necessário que o município reative o CAPS para dar assistência adequada aos pacientes que sofrem de transtornos mentais.