O
promotor Henrique Limongi afirmou, em nota, que a decisão de proibir duas
uniões homoafetivas em Florianópolis, em junho e em agosto, não foi algo
preconceituoso ou homofóbico. “É epíteto raivoso. Gratuito. Obra dos desafetos
da livre manifestação do pensamento, adversários de ocasião da independência
funcional outorgada ao Ministério Público”, escreveu ele.
Na nota,
Limongi ainda comenta a decisão do Conselho Nacional de Justiça que autoriza
uniões homoafetivas. “Se tal não bastasse, evoca-se, ainda, o julgamento do
Supremo Tribunal Federal alusivo à União Estável entre pessoas do mesmo sexo.
Bem de ver, todavia, que jamais se cogitou, na mais alta Corte do País – em
recente entrevista, o ilustrado Ministro Gilmar Mendes foi peremptório, a
respeito, de ‘Casamento’. Limitou-se, o julgado, à União Estável. Mais nada.
Nada mais”, conclui o magistrado.
Na última
semana ele cancelou o casamento de duas mulheres e outro no mês de junho
afirmando que só prestigiaria a união estável ou entidade familiar, se esta
fosse composta por um homem e uma mulher.
Verdade Gospel
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