A ex-senadora Marina
Silva foi a convidada do programa “Roda
Vida” nesta
segunda-feira (21), na TV Cultura, para falar sobre sua filiação ao PSB, sobre
a Rede Sustentabilidade e respondendo se será ou não candidata a Presidência da
República em 2014 ou vice ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Marina, que é evangélica, foi confrontada
em muitas perguntas a respeito de suas crenças religiosas diante de programas
polêmicos como a pesquisa com células-tronco, a união civil de pessoas do mesmo
sexo e ao ensino do criacionismo nas escolas públicas.
Sobre este assunto a fundadora da Rede
Sustentabilidade garantiu que não é criacionista e que essa história surgiu
quando, em um colégio confessional, ela pediu que a evolução fosse ensinada aos
alunos. “Eu não sou criacionista”, disse ela. “Acredito que Deus criou todas as
coisas, inclusive as contribuições trazidas por Darwin.”
Marina precisou responder sobre sua
opinião a respeito do casamento gay, um assunto que tem deixado os políticos
evangélicos em situações conflituosas com parte da sociedade brasileira. A
ex-senadora disse que é a favor da união, mas não do casamento.
“Em relação a ter os direitos civis eu
acho que tem todos os direitos. Ninguém pode ser discriminado por sexo, raça,
cor, enfim… As pessoas devem ser tratadas em igualdade de condição. Quando você
fala a palavra casamento eu evoco para mim a ideia de sacramento, como
sacramento não [concordo], como direito civil sim.”
Ao contrário do que muitos imaginavam,
Marina Silva afirma que não tem como objetivo se tornar Presidente da
República. “O objetivo da minha vida não é ser Presidente da República”, disse
ela reforçando a ideia de que com Campos está discutindo propostas de governo.
Nem mesmo sua candidatura como
vice-presidente está certa. “Quando nós conversamos, naquela oportunidade que
tivemos para tratar dessa ideia da aliança programática, não se fez essa
discussão sobre vice ou não vice. Partiu-se do princípio que o PSB tem uma
candidatura e eu estava dialogando com esse candidato para assumir as propostas
que consideramos relevantes para o Brasil”.
Do Gospel Prime
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