Do
blog Controle Social
São assombrosas as informações vindas do Tribunal de Contas do Estado
(TCE) sobre a possível substituição do conselheiro aposentado compulsoriamente
Yêdo Lobão.
Yêdo passou 20 anos no TCE e despediu-se na sessão plenária do dia
09/10 por completar 70 anos de idade, conforme determina a legislação em vigor.
Segundo a mídia, a vaga de Yêdo seria preenchida pelo atual vice-governador do estado, Washington Oliveira (PT). Para WO, não restaria outra alternativa que não fosse abandonar as corridas eleitorais e ir tratar da fiscalização do patrimônio público no TCE.
Segundo a mídia, a vaga de Yêdo seria preenchida pelo atual vice-governador do estado, Washington Oliveira (PT). Para WO, não restaria outra alternativa que não fosse abandonar as corridas eleitorais e ir tratar da fiscalização do patrimônio público no TCE.
Por outro lado, fontes palacianas informam que o atual presidente,
Edmar Cutrim, seria candidato ao senado com o apoio do grupo sarney (leia-se a
maioria dos prefeitos) e, com isso, deixaria a Colenda Corte de Contas. A vaga
dele já estaria sendo disputada pelos deputados estaduais Rogério Cafeteira
(PMN) e Max Barros (DEM).
De qualquer forma, ambas as substituições, caso venham a se confirmar,
não agradam em nada aqueles que queriam ver um TCE composto por técnicos de
carreira e com conhecimento suficiente para relatar processos de prestações de
contas da forma mais isenta possível.
Neste cenário, a substituição mais apropriada da vaga de Yêdo seria
por um membro do Ministério Público de Contas, órgão composto por servidores de
carreira e com notório conhecimento de administração pública.
Este formato de provimento do cargo de conselheiro dos TCE's é vergonhoso
para a sociedade. Os palácios de contas deveriam ser o espelho daquilo que se
almeja para a gestão pública e não o contrário.
Leia também os TCE's devem ser extintos?
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