quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A volta do “Bolsa Eleição”‏



O líder do Bloco Parlamentar de Oposição, deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B) criticou, durante a sessão plenária desta terça-feira (19), a volta do Conselho de Política de Gestão Estratégica, o Conselhão. “São aproximadamente 65 membros nesse Conselhão, cada um recebendo R$ 5.850 por mês, o que totaliza R$ 380 mil [ao ano]. Dá um custo de R$ 4 milhões e 500 mil só para pagar jeton para esse Conselho que nenhum de nós sabe para que serve”, pontuou o parlamentar.
Segundo o parlamentar, o vice-governador, alguns membros importantes do governo, todos os secretários e mais 20 membros da sociedade civil, vão custar aos cofres públicos R$ 4,5 milhões de reais ao ano. “É mais do que se vai investir no Cintra, por exemplo, é mais do que se vai investir na secretaria de Turismo, em ano de Copa do Mundo”, disse o deputado.
Há quatro meses, o deputado estadual Rubens Jr. usou a tribuna da Assembleia Legislativa para fazer uma grave denúncia sobre o mau uso do dinheiro público pela governadora Roseana Sarney.
Na ocasião, o líder da oposição denunciou o uso do Conselho de Gestão Estratégica das Macropolíticas de Governo para beneficiar aliados políticos da governadora, derrotados em eleições. No total, 206 aliados, tornaram-se do conselho e recebiam R$ 5.850 a título de jetom para participar de uma única reunião mensal.

Com as denúncias, a divulgação na imprensa e a pressão popular, o governo foi obrigado a extinguir o conselho. Porém, passados três meses, alguns nomes presentes na lista dos “conselheiros”, foram renomeados para cargos no governo do estado. Desta vez, no Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão (INMEQ), sem nenhuma identificação profissional com esta área específica. (Blog de John Cutrim)

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