sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ROSÁRIO: Eleição da Câmara deve movimentar a legislatura de 2014.



O recesso parlamentar encerrará no início do mês de fevereiro, mas a eleição da câmara para os cargos da mesa diretora para o próximo biênio que vai de 2015/2016 deverá esquentar nos bastidores da política rosariense, assim como na maioria das cidades do Brasil.
Tendo em vista a maneira de legislar, as polêmicas e, sobre tudo, o equilíbrio partidário que cada vereador tem no que tange posicionamento político, citamos especificamente a cidade de Rosário como referência neste post.

O atual presidente da casa, vereador Léo Cavalcante (PTB), apesar de ser ainda um jovem parlamentar, mostrou maturidade e competência para administrar a câmara municipal da cidade neste primeiro biênio da nova legislatura, que se encerrará no final deste ano.

Apesar de Léo Cavalcante ter iniciado sua carreira política no palanque da prefeita Irlahi Linhares (PMDB), não suportou os descasos sociais e administrativos da gestora, e virou oposição ainda nos primeiros meses como vereador. Filho do ex-prefeito Ivaldo Cavalcante, Léo mostrou ter pulso firme ao lado dos vereadores Sandro Marinho (PSD), Preto do Raça (PP), Jardson Rocha (PP) e Jorge do Bingo (PTdoB), todos oposicionistas, ao conseguir um feito histórico na política da cidade,: Afastaram diante das tantas irregularidades a prefeita Irlahi Linhares, em 2013. Na ocasião, Léo articulou bem e contou com o apoio de boa parte dos vereadores que dão sustentação ao governo Irlahi na câmara.

Eleição da Mesa Diretora

Para a nova composição da mesa diretora da câmara já ouvimos alguma coisa. Sabe-se que a prefeita fará de tudo para tomar o comando do legislativo rosariense das mãos da oposição, para dar nas mãos de quem ela confia de verdade. O nome mais provável para o posto especula-se ser o do vereador Carlos do Remédio (PTC), a quem Irlahi demonstra ter mais afinidade e confiança. Esse trunfo pode não dar certo, pois, segundo informações, Remédio não contará com o apoio de toda a bancada, caso Irlahi queira usar de estratégia para conseguir a câmara. Alguns vereadores da própria base já ameaçaram lançar-se candidato, caso ela apresente o vereador petecistas como candidato, só para melar os planos da gestora.

Já na oposição, visto que a legislação municipal não permite reeleição, ainda existe uma indefinições. Como Léo não poderá buscar sua reeleição deverá indicar um nome bem sugestivo para evitar que o comando da câmara caia em mãos erradas. A estratégia da oposição, pelo que sabemos, é boa. A cautela do presidente nesse momento será fundamental para manter a presidência nas mãos da oposição, pois será interessante e importantíssima para as eleições municipais de 2016 e para quem estiver no controle da situação.


O ano legislativo ainda não começou, mas, pelo visto, as articulações para a mesa diretora já. Pelo menos no blog.

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