quarta-feira, 9 de abril de 2014

A falta de um vice a altura poderá custar a eleição de Flávio Dino



A escolha do partido democrático trabalhista, o PDT, em indicar um empresário desconhecido como vice na chapa majoritária, pode não ser acolhida pela maioria da oposição que defende e apoia o nome do comunista Flávio Dino (PCdoB) para o governo do estado.

A decisão do partido pode não surtir efeito esperado, uma vez que, como já dissemos em postagens anteriores, Márcio Honaiser não é politicamente conhecido no estado. Pelo menos não na maioria das cidades do maranhão.

Mesmo estando em larga vantagem nas pesquisas de intenção de votos para a disputa pelo palácio dos leões, Flávio Dino precisará de um vice que esteja pelo menos nos holofotes da política maranhense, ou que seja suficientemente conhecido. Uma eventual má escolha do vice poderá trazer sérios riscos a uma eleição que está 60% decidida para a oposição, no cenário atual da política maranhense.

O clima de “oba oba” ou do “já ganhou” não pode influenciar na escolha de qualquer nome para compor a chapa, uma vez que Dino estará lutando com um adversário fortíssimo no estado, e que, por sua vez, está com a máquina administrativa na mão.

Nomes como a da deputada Eliziane Gama (PPS), do ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, do ex-prefeito de Porto Franco, Delclides Macedo e da ex-candidata a prefeita de Imperatriz, Rosângela Curado seriam muito mais sugestivos para compor com Flávio, pois, o maranhão já tem conhecimento de trabalhos de cada um deles.

Como já dissemos, uma escolha mal planejada poderá implicar na derrota da oposição este ano.

De acordo com o cenário político, Flávio Dino só perderá a eleição para dois fatores: Para ele mesmo (escolhendo mal um vice, ou por algum problema de articulação da oposição) ou dificilmente para o candidato da oligarquia, que então batendo cabeça até hoje em busca de um nome.


Depois não digam que eu não avisei... 

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