segunda-feira, 26 de maio de 2014

Motoristas ameaçam retirar 100% da frota das ruas nesta terça-feira


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Em greve desde a última quinta-feira (22), os rodoviários de São Luís ameaçam parar 100% da frota nesta terça-feira (27), segundo o secretário-administrativo do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão (Sttrema).

“Na segunda-feira vamos cumprir 70% e aí, na terça-feira, de acordo com os entendimentos que a categoria está tomando, se não avançar, é paralisação de 100%”, disse Castelo Branco.

A greve anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão(Sttrema) chega ao quinto dia nesta segunda-feira (26), com 70% da frota de ônibus de São Luís em circulação. A medida atende à decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA), assinada pela desembargadora Ilka Esdra, por considerar de caráter essencial o transporte coletivo.

O descumprimento da ordem judicial resultou na aplicação de R$ 96 mil em multa aos Rodoviários.

Paralisação
O movimento grevista foi deflagrado após uma série de reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelo rodoviários. Os trabalhadores pedem 16% de aumento salarial; reajuste do ticket-alimentação para R$ 500; inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação do plano odontológico.

Durante as negociações, o SET não apresentou propostas. Em entrevista coletiva realizada no primeiro dia do movimento, o presidente do SET, José Luiz de Oliveira Medeiros, disse que os empresários não têm como bancar qualquer reajuste ou benefício. Segundo ele, desde o fim de 2009, a cada mês os empresários acumulam um prejuízo superior a R$ 9 milhões. “Lamentavelmente ir para uma negociação sem condições de oferecer nada é desgastante para as duas partes. Por isso é que não foi possível esse entendimento”, argumentou.

Apesar desta situação, os trabalhadores não abrem mão de um reajuste. “É preocupante essa informação que o SET passa para a sociedade. Mas não podemos de forma alguma ficar sem reajuste salarial, sem aderir à vontade da maioria da categoria. Nós temos que partir do princípio de que há uma perda salarial em torno de 6,5% para negociar. Mas nem isso foi oferecido”, argumentou Castelo Branco. (Do G1MA)


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