segunda-feira, 16 de junho de 2014

Seis candidatos devem disputar governo do Maranhão



      
Largada nas Convenções partidárias iniciadas sábado (14). Mesmo com as chapas ainda indefinidas, os partidos já deram o pontapé inicial no lançamento das candidaturas dos concorrentes a cargos eletivos em 2014.

O primeiro partido a se movimentar foi o PSOL, que lançou ontem, a candidatura do advogado Luís Antônio Pedrosa ao governo do estado. Até a Convenção, no entanto, o nome que irá compor a chapa, como vice-governador, ainda não foi definido e nem o de senador.

De acordo com o candidato Luís Pedrosa, os representantes do partido irão fazer a escolha dos representantes para o senado e para a vaga de vice-governador. O advogado explicou que os filiados se organizaram em correntes ideológicas que irão defender suas teses durante a Convenção.

Pedrosa está otimista com a disputa eleitoral, porque de acordo com ele é uma terceira via, como alternativa às duas candidaturas propostas. “Estamos com muita empolgação, alternativa de terceira via, uma candidatura que expressa lutas dos movimentos sociais, em oposição às candidaturas que têm amplo uso de poder econômico”, afirmou o pré-candidato.

Ele vê na candidatura do partido uma esperança para as pessoas que ainda não escolheram em quem vão votar. “A maioria da população ainda não se posicionou porque essas candidaturas não foram bem recebidas”, disse.

PCdoB

O pré-candidato ao governo pelo PCdoB, Flávio Dino, também espera com boas expectativas a Convenção da legenda. De acordo com Flávio o partido resolveu adotar um novo modelo de Convenção. “Nós optamos um por um novo modelo de Convenção, de forma descentralizada, cada partido terá sua Convenção, em diferentes municípios, com o objetivo de reunir lideranças de várias regiões e reafirmar o nosso programa de governo”, disse.

Apesar da organização dos eventos, a frente oposicionista segue com algumas indefinições, como a respeito da vaga de Senado. Isso porque, um membro do PSDB, o ex-prefeito de São Luís, João Castelo, está reivindicando a vaga para concorrer como senador pela frente de oposição. Além disso, ainda não foi definida também a questão da suplência da chapa.

Flávio Dino garantiu que essas questões serão resolvidas antes da Convenção do PCdoB. “O PSDB vai ter uma reunião na segunda-feira e deve definir isso. No máximo será resolvida até a Convenção do PSDB. E quanto à suplência, ela será definida pelo Roberto Rocha”, assegurou Flávio.

PSTU

Outro partido que segue indefinido é o PSTU. Até agora as únicas indicações são a de candidatura ao governo de Saulo Arcangeli e ao Senado Federal, Marcos Silva. As demais candidaturas, de acordo com Saulo Arcangeli, serão definidas até a data da Convenção.

Arcangeli ressaltou que agora as definições dependem de discussões internas. “Ainda não temos a definição do vice e suplente de senador, porque estávamos tentando construir uma frente com o PSOL e PCB, mas não conseguimos. Então descartamos essa possibilidade e agora estamos construindo, junto com os nossos membros”, destacou o pré-candidato.

PMDB

O partido de maior coligação, que inclui 18 legendas, ainda segue a mesma tendência dos demais. O PMDB segue na disputa sem anunciar oficialmente quem comporá a chapa de governo do senador Lobão Filho. O peemedebista, no entanto, garantiu que esse anúncio deverá ser feito antes de Convenção. “Esse assunto já será resolvido nesta semana, antes da Convenção”, disse.

Lobão Filho se diz preparado para o evento, que vai contar com a presença de todos os aliados, da governadora Roseana e possivelmente do vice-presidente Michel Temer. “Estou preparadíssimo, está tudo correndo bem”, garantiu o senador.

A suplência de senado deve ficar com o Partido dos Trabalhadores, que praticamente abdicou da vaga de vice na chapa de Lobão, em razão de orientação nacional da legenda. 

PPL

Outro que entra na disputa como novidade é o irmão do ex-governador Jackson Lago. Se auto intitulando como representante da Via Popular, Zé Luís Lago (PPL), recebeu autorização da executiva nacional para montar seu palanque no estado e garantir a visibilidade suficiente para a legenda.

Sobre a possibilidade de ser taxado, assim como outros, de um pré-candidato que tenta rachar a oposição, Zé Luís aproveitou para lembrar: “Em 2010, o Flávio Dino não fez isso? O primeiro turno existe para isso, várias candidaturas entram no debate e no segundo turno se escolhe os melhores projetos”, explicou.

Até abril deste ano, Zé Luís ocupou o cargo de secretário municipal de Orçamento Participativo de São Luís.

PCB

O secretário político regional do PCB, Joberval Bertoldo, lembra que um dos grandes empecilhos para estabelecer a coligação é que os três partidos tem candidatos próprios a Presidência da República, dificultando a construção de um palanque no Maranhão.

O PCB se reúne com comitê regional hoje, para discutir os possíveis nomes do partido para Governo, caso não efetive a aliança. “Não é apenas o viés eleitoral, é preciso discutir a elaboração de um projeto comum. Cada um dos partidos já tem seus programas, sem a nossa participação. E não faz parte da política do PCB participar de uma disputa apenas para indicar candidatos, é preciso discutir as questões políticas”, explica Joberval, sobre a principal justificativa do PCB para a não coligação. (O Imparcial)


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