Após duas viradas
históricas sobre Corinthians e Flamengo, o Atlético-MG jogou a finalíssima da
Copa do Brasil com vantagem sobre o Cruzeiro, por ter vencido o jogo de ida, no
Independência, por 2 a 0, e soube usar o antídoto ao veneno que utilizou contra
paulistas e cariocas. O alvinegro mineiro, mesmo enfrentando uma torcida quase
inteiramente adversária, manteve o controle emocional, movimentou-se bastante e
venceu o seu principal rival, por 1 a 0, com gol de Diego Tardelli, aos 47 min
da etapa inicial.
Foi o clássico mais importante da história entre Cruzeiro e Atlético, porque depois de 22 decisões, pela primeira vez, fizeram uma final de competição nacional, em que não faltaram os ingredientes necessários a um grande jogo: muita garra em campo, tensão, estranhamento entre jogadores e o talento individual de atletas importantes fazendo a diferença. Ao final, a festa foi dos 1.813 torcedores atleticanos, que, em alguns momentos calaram os mais de 40 mil cruzeirenses e fizeram alguns deles saírem mais cedo do Mineirão.
O triunfo atleticano 'abafou' a festa celeste pelo título brasileiro, conquistado três dias antes, na vitória sobre o Goiás, por 2 a 1, no mesmo Mineirão. Além disso, confirmou a superioridade do Atlético, nesta temporada sobre o Cruzeiro, com quatro vitórias diante do arquirrival e três empates. O alvinegro mineiro foi superior também na vontade e disposição sobre o Cruzeiro, que parecia abatido em campo. No final, Leandro Donizete foi expulso, desentendeu-se com Dagoberto e houve um empurra-empurra com os jogadores dos dois times. (O Imparcial)
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