sexta-feira, 8 de maio de 2015

Aos 9 anos, maranhense já ganha status de "joia" no Grêmio

Emanuel, de Rosário, no Maranhão, impressiona pela qualidade técnica e vive trajetória semelhante à do meia Lincoln, que tem 16 anos e já está no profissional

Por 
Porto Alegre



Qualquer criança de nove anos estaria brincando e vivendo a vida longe de estádios como a Arena. Mas Emanuel não é uma criança qualquer. Meia, canhoto, o menino é tratado como diferenciado nas escolinhas do Grêmio, clube no qual escolheu jogar depois de deixar Rosário, no Maranhão. Com cerca de 20 minutos, recebeu a aprovação entusiasmada dos coordenadores das categorias inferiores do Tricolor. A cada treino, reina a certeza de que o pequeno tem um destino traçado por seu dom: ser jogador de futebol. 

Para Manu, como é conhecido o menino, tudo gira em torno da bola. O pai, José Raimundo Ferreira, conta que é só nisso que o filho pensa. No máximo, um videogame. Na tela, óbvio, futebol. A criança chamou a atenção para quem estava na Arena do Grêmio antes do duelo com o Juventude, na semifinal do Gauchão, há pouco menos de duas semanas. Trocava bola com marmanjos como se eles tivessem a sua idade. A qualidade é marca registrada. 

O protótipo de meia gosta de atuar pela direita, para cortar para o meio e usar a perna esquerda. Segundo o coordenador técnico da Escolinha do Grêmio, William Mikhailenko, a maneira como conduz a bola, colada no pé esquerdo, é rara para alguém com apenas nove anos. 

Manu começou no futsal em São Luís, na escolinha do ídolo Falcão. Já foi campeão com seis anos. Logo depois, a família viajou a São Paulo, para jogar na escolinha Pulo do Gato. Demorou quatro jogos para ser o destaque e ganhar uma camisa do melhor jogador de futsal do mundo. Paulo Cesar, ex-jogador do Grêmio, observou o garoto e o indicou para João Antônio, atual coordenador técnico das categorias de base. Manu está há 8 meses no Grêmio. E só está no clube porque escolheu jogar de azul. Foi aprovado pelo Santos e teve contato com Milton Cruz, do São Paulo. 

- Ele falou: “Papai, gostei do Grêmio”. Foi escolhido por ele - diz o pai, Ferreira, segurança do clube, em entrevista ao GloboEsporte.com.


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