quarta-feira, 13 de maio de 2015

Câmara votará exclusivamente reforma política na última semana de maio

Notícias da Câmara


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, confirmou nesta terça-feira (12) o acordo para destrancar a pauta de votações do Plenário. Segundo ele, houve comprometimento da oposição em não obstruir as votações. No entanto, todas elas serão nominais.
“A partir da última semana de maio, o Parlamento irá se dedicar, única e exclusivamente, à reforma política. A ideia é, de segunda-feira (25) até sexta-feira (29), se for o caso, tratar só da reforma política”, ressaltou Cunha.
O presidente adiantou que uma reunião de líderes foi convocada para a quarta-feira (20) da semana que vem, para discutir “os procedimentos que serão adotados até a votação da reforma política”.
O relatório da proposta de reforma política foi apresentado nesta terça-feira. O relator, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), prevê, entre outros pontos, o fim da reeleição para cargos do Executivo e mandatos de cinco anos. O texto prevê a coincidência das eleições e de duração dos mandatos, sendo que na eleição municipal de 2016 os prefeitos e vereadores eleitos terão mandatos de apenas dois anos. Em 2018, haveria eleição para todos os cargos eletivos, a ser realizada numa mesma data.
Anticorrupção
De acordo com Cunha, para viabilizar que o Parlamento se dedique à reforma política, o governo deverá retirar a urgência constitucional dos projetos de lei do pacote anticorrupção que trancam a pauta do Plenário.
“É o compromisso: o acordo já de retirada, caso contrário não poderemos votar. E, há interesse nosso, da Casa, de concluir a votação, até semana que vem, de todas essas matérias que trancam a pauta”, acrescentou.
Admitindo a importância para o governo das votações do ajuste fiscal e também do pacote anticorrupção, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), confirmou que o Executivo vai tirar a urgência de dois projetos do pacote anticorrupção anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PLs 5586/05 e PL 2902/11).
Plano de metas
Em seguida, o acordo prevê a votação da PEC 10/11, que obriga o presidente da República, os governadores e os prefeitos a elaborar e cumprir um plano de metas com base nas promessas de campanha; e da PEC dos Recursos Judiciais (209/12), que obriga o advogado a demonstrar relevância jurídica nos recursos especiais levados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que contestem decisões de outros tribunais inferiores.

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